Naquela sexta-feira, 11 de março de 2011 era para ser mais um dia de muita chuva, como outro qualquer, se não fosse os acontecimentos que se seguiram e não temos uma data para terminar.
Confesso que só consegui sair de casa no domingo pela manhã, pois também ficamos ilhados devido ao alagamento na rua Engenheiro Luiz Augusto da Fonseca, próximo ao Colégio Municipal Miranda Couto.
Chegando ao centro, fui direto ao bairro das Laranjeiras que tinha sido o mais atingido pelas chuvas.La chegando era dificil acreditar no que via: arvores devastadas, arrancadas, casas soterradas, barro e lama por toda parte, policiais, corpo de bombeiros, Defesa Civil, voluntários, servidores publicos, curiosos...enfim
Em seguida fui até os abrigos nas igrejas Palavra da Fé, Batista e Católica do Batel, encontrei senhoras, senhores, idosas, deficientes, crianças, as pessoas assustadas, em estado de choque, elas não acreditavam no que estava acontecendo, me cortou o coração e perguntei aos voluntários o que eles estavam precisando e fizemos uma lista das coisas que ainda não estavam chegando nas doações(sabonete, toalhas de banho, pasta de dente, roupas intimas, absorventes) e assim começou uma corrente de pedidos aos amigos e parentes. Naquela tarde mesmo começaram a chegar doações e até hoje continua a chegar para as familias atingidas.
Já se passaram 11 dias do acontecido e muitas ajudas continua a chegar, seja pela PROVOPAR, DEFESA CIVIL, EMPRESÁRIOS, ONGS, IGREJAS CATÓLICAS, EVANGÉLICAS, ASSOCIAÇÕES DE MORADORES, PARENTES E AMIGOS DE DESABRIGADOS).
O sentimento de solidariedade demonstrado neste momento mostra que podemos ir além, que servir sem olhar a quem é o que nos supera como cristãos e irmãos em cristo.
Meus parabens a todos aqueles que serviram com amor e carinho o seu próximo.
Abraços Fraternos.
Margarete N. Pacheco
Vereadoraa-PT - Antonina-Pr.
quarta-feira, 23 de março de 2011
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