terça-feira, 17 de julho de 2012
TECHINT ANTONINA - EM BREVE REALIDADE
IAP LIBERA ÁREA DE ANTONINA PARA ATUAÇÃO DA TECHINT
Os 100 mil metros quadrados do terminal público de Barão de Teffé servirão de apoio à construção de plataformas offshore na unidade de Pontal do Paraná
Publicado em 14/07/2012
GAZETA DO POVO PEDRO BRODBECKGAZETA DO POVO PEDRO BRODBECK
A Techint Engenharia e Construção S/A, multinacional italiana de construção de estruturas para exploração offshore, acaba de receber a licença de instalação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para atuar no terminal público de Barão do Teffé, no Porto de Antonina. Segundo o diretor-gerente de desenvolvimento de negócios da empresa no Brasil, Luis Guilherme Sá, no entanto, ainda faltam outras liberações, como o aval da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). “Daqui um mês, quando tudo estiver regularizado, vamos tratar do plano para esta área”, prevê o executivo, sem revelar mais nenhum detalhe da atuação da empresa em Antonina.Por enquanto, a expectativa é de que a área de 100 mil metros quadrados cedida pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) dentro do terminal público de Barão de Teffé seja utilizada como estrutura de apoio à unidade de Pontal do Paraná, onde a Techint investiu R$ 300 milhões para ampliar suas instalações de 160 mil para 200 mil metros quadrados.Na época em que teve a ampliação em Pontal aprovada, a licença ambiental da unidade foi contestada pelo Ministério Público Federal e Ministério Público do Paraná. Na oportunidade, os MPs contestaram a não exigência de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima). O imbróglio, no entanto, se resolveu favorável à empresa italiana.A Techint tem um contrato com a OSX para a construção de duas plataformas que serão usadas na extração do pré-sal no Rio de Janeiro.Para o diretor-técnico da Appa, Paulinho Dalmaz, o Porto de Antonina precisa de investimentos como estes, alternativos à atividade portuária. “Estes terminais precisam voltar a operar intensamente e esta área, em especial, tem uma excelente vocação para atividades offshore”, afirma Dalmaz.A expectativa da prefeitura de Antonina é de que sejam criados cerca de mil postos de trabalho. Ao todo, o projeto de produção das duas plataformas da OSX prevê que sejam criados 2,5 mil empregos diretos e 7,5 mil indiretos no litoral paranaense.
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